terça-feira, fevereiro 26

Assunto: blábláblá...

Rotina. Semana que vem, volto a ela.
Na época de cursinho, tive que fazer uma redação sobre rotina. O ponto principal era se posicionar contra ou a favor se ter uma rotina. Minha posição era o meio termo, mas ter uma opinião "em cima do muro" não era um ponto a favor no vestibular. Tive que me posicionar, então. Creio que escolhi a favor da rotina, por tornar a vida mais organizada e blábláblá... embora um pouco monótona, isso dependendo de muitos fatores, obviamente . Bem, não era a minha opinião de verdade, já que eu não tinha exatamente uma opinião formada sobre malefícios e benefícios da tal rotina. Mas isso não vem ao caso. Não sei bem o que vem ao caso agora, na verdade. Muitas coisas, acredito.
Aquela frase clichê é realmente verdade, não é? "A vida é feita de escolhas..." Eu sei quais escolhas eu fiz pra minha vida, mas não sei muito bem no que elas foram baseadas. A verdade é que eu detesto escolher. Detesto decidir, mas me sinto profundamente importante quando tomo alguma decisão. É como se a cada escolha eu crescesse um pouquinho. Mesmo assim, algumas vezes, ter que escolher é uma maldade. É como se fosse um castigo sabe-se lá de quem.
Escolher, decidir, escolher, decidir. Tudo se resume a isso, não é?
Mesmo quando se escolhe não se escolher se está escolhendo. (!?)
Eu decidi não escolher em muitos momentos da minha vida. Geralmente nos assuntos menos práticos, naqueles que dizem respeito a quem sou e a quem quero ou gostaria de ser.
Pensei muito antes de escolher me posicionar favorável á rotina naquela redação há algum tempinho. E continuo pensando muito antes de tomar certas decisões, mesmo que às vezes eu aja por impulso motivada principalmente por uma preguiça de pensar e ponderar.
E mesmo que o "e se..." martele por longos momentos na minha cabeça quando eu resolvo reavaliar algumas das minhas escolhas, é assim que vai continuar sendo.
Pensar, ponderar, pensar, ponderar, pensar e, por fim, decidir.



Hum, reparei que não tenho certeza se pontuei corretamente o título do texto abaixo. Não lembro direitinho essas regras de título e tal... se alguém souber me dar um veredito sobre o meu título, não se reprima!



Foto um tanto tosca, mas que captura um dos melhores momentos do meu dia. São muitos os que não entendem todo esse afeto pelos animais, em especial pelos meus cachorros. Tem gente que acha esquisito ficar apertando, cutucando, cheirando e esmagando seres não humanos. Tem gente que acha até mesmo doentio. Já ouvi coisas do tipo "você faz veterinária porque é uma pessoa carente". Não é isso e, mesmo que fosse, é muito mais que isso. Eu não sei descrever o quanto significa e o quanto me faz bem todo esse carinho. É apenas algo que eu sei e sinto e é uma das coisas mais definitivas da minha vida. Talvez seja realmente uma loucurinha, é verdade, mas dela não abro mão. E não acho que algo possa mudar isso.

2 comentários:

Ivy disse...

quanto aos animais, acredito naquilo que não foge de uma idéia geral (das pessoas que gostam deles): pureza. ok, nada muito surpreendente. mas eu gosto de pensar nisso que, independente do teu humor ou da tua roupa, eles são meigos e receptivos. lalalá

Darto disse...

tenho apenas duas que ficam comigo enquanto estou no pc, pequeninas, com cara de rato, orelhas pontudas, e olhos saltados... enfim minha rotina é mais boemia, passo mais tempo acordado na noite do que no dia, acho que estou ficando tuberculoso, e blábláblá ...