quinta-feira, dezembro 18

"tic - tac, time goes by...

hits me so suddenly/How you knock me off my feet/I'm the Queen of Apologys/Now I'm fighting this feeling /but it never stops, never stops/I'm still waiting/And I'm stuck with this feeling/will it ever stop, ever stop?/I keep trying/I blame no one, but myself/so honestly, is this how it's gonna be?/Tell me, who's the enemy?"


"Quem acredita sempre alcança."
"Querer é poder."
"Dinheiro não traz felicidade."

Eu não acredito em nada disso, em nenhum desses clichês. Quem acredita nem sempre alcança, essa é a verdade. Essa coisa de respirar determinação, correr atrás do que se quer e triunfar raramente funciona. Ganhamos de presente as juntas doloridas e dificuldade pra respirar, isso sim. É óbvio que há os que vencem... mas certas barreiras simplesmente não podem ser derrubadas. Alguns obstáculos são invencíveis, mesmo para os mais esperançosos e determinados. Daí chego fatalmente à conclusão de que querer não é poder. Se todos pudessem tudo o que querem... bem, o mundo não seria tal como é. O prêmio de querer demais e não poder é uma frustração dolorida. E não estou falando de um não poder banal, do tipo: "Mamãe me proibiu de fazer tal coisa". Falo de não poder porque não há meios de se poder. É como querer comer uma barra de chocolate e não poder porque se é diabético. Há saídas para isso, obviamente, como comer uma barra dietética, mas nunca é a mesma coisa. Substituir um querer completo por um quase poder nunca vai dar tanto prazer quanto um poder completo. E, mais uma vez, não estou falando do proibido... acho que talvez esteja falando do impossível. É, acho que estou escrevendo sobre isso mesmo. É. Daí vem eu não acreditar em "dinheiro não traz felicidade". Dependendo do que leva à felicidade, eu diria que ela é até comprável. Talvez dinheiro não acabe com todas as limitações, mas ele pode dar patins a quem tá correndo a pé. (ai, que horrível). E que ele não compra amor, bem, eu concordo. Mas o amor não compõe todas as peças do quebra-cabeça felicidade, não é?

Bem, eu poderia entrar agora no tema "o tempo passa rápido x quereres não plenos e pouco definidos e um tanto impossíveis", mas a verdade é que estou empolgada demais com um certo seriado e preciso desesperadamente vê-lo. Tenho aprendido muitos palavrões em inglês com ele, não que isso me vá ser de grande serventia. E o indefinível também me desgasta. Ultimamente tudo tem sido um grande e rançoso talvez e isso me irrita tanto que me dá alergia.

É, é.
Apenas queria escrever algo. Estava muito tempo sem postar nada aqui. Tenho escritos inacabados... cheios de talvez.

"Fugit irreparabile tempus". Nice, Shane!

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